26 de fevereiro de 2009



PRESENTE VIVO
Viveré conjugação diáriado presente.
Viveré presentear.
Mais do que um jeito de doeré um modo de doar.
E um presente mais que um objeto
é um elo entre dois olhosa floração do gesto
o prateado evento e o cristalino afeto.
Não se dáapenas pelo prazer de vero outro receber.
Dá-se para que o outro entre-abrindo-se ao presente também. .
(AffonsoR.deSantana)

PONTES Entre a fome e o alimento - o Trabalho;Entre o anzol e o peixe - a IscaEntre o povo e os governantes - as Promessas;Entre a verdade e a mentira - o Medo;Entre a paz e as guerras - o Ódio;Entre o passado e o presente - a História; Entre a semente e os frutos - as Flores;Entre o discípulo e o mestre - o Livro;Entre Deus e a humanidade - a Prece;Entre a chegada e a festa - a Espera;Entre o champanhe e o brinde - a Taça;Entre a valsa e a dança - o Abraço;Entre a terra e o céu - as Asas;Entre todas as distânci as - a Palavra


Pontes

Vou te presentear com um poema, o último que fiz:PEDRAUm pequeno espelho tireiDo fundo de minha orelha.Olhei-o, e vi uma estrela.Da forma: ora permiteA cor prata, ora a cor luz,Dos meus dias nublados.Como foi aparecer este mineral ?Veio das naves a aportar em meu cerume ?Ou, foi uma estrela que caiuE se acodiu na aba desse meu "chapéu" ?Então, ao dedo me apareceu !E, em seguida, mergulhou ao vento,Navegando o mar cristalino dos meus olhos,A Nirvana presença em minha lembrança,No (des)encanto incerto das palavras de 'Adeus'.(EMRIQI)
A fuga.Existem pessoas que passam a vida fugindo. Sendo assim não aspiram, portanto respiram, somente. O medo restringe as emoções, transforma o prisma de um feixe, em um espaço monocromático. É preciso ver cores para ser feliz! Pálpebras abertas simplesmente por seu ato ditam comportamentos. Deixeis o coloquial aos pergaminhos! Mostreis as pupilas ao que te causa angustia, assim, e somente assim tornar-te-eis BRAVO! A bravura de um homem está na sua capacidade de encarar o incerto como desafio! E se for para fugir, que seja da fuga!
(Maiara)
Sete notas, um só verbo.Numa folha em branco escreve-se um soneto. Sete notas, sete versos, um sonar e um só verbo!Linhas sinuosas, que reverberam o mais provável, o incerto.E no arco do longínquo se forma a mais bela escultura daquilo que já foi dito.Reescrito com palavras de carrara, alvejadas por um novo olhar, o tempo.
Maiara....

15 de fevereiro de 2009

Como eu ainda não conhecia essa música?
Canção para quando você voltar(Leoni (para Herbert Viana))Quando o sol de cada dia entrar Chamando por você Querendo te acordar Vai ter sempre alguém pra receber Dizer pra esperar Você já vai chegar Alguém pra olhar a casa E alguém que regue o seu jardim Até você voltar E como é normal acontecer Se num entardecer A dor te visitar Vai ter sempre álguem pra socorrer Fazer o seu jantar Dormir no seu sofá Enquanto a noite passa por mim Eu rego o seu jardim Você já vai voltar

9 de fevereiro de 2009

AMOR CIGANO!!!Cigana eu sou...E neste lugar...Sou livre como as aves...Que voam por todo o lugar...E sobrevivem a grandes temporais...Em volta desta fogueira...Embaixo desta Lua cheia...Cantamos e dançamos...A noite inteira...O cigano canta...E toca sua guitarra...Onde as ciganas bem enfeitadas...Dançam e tocam suas castanholas...A musica hipnotiza...Ciganas entram na roda...Como é bom dançar...Se sentir livre e poder cantar...Escolhi esta noite...Para neste reino...Só por uma noite...Um amor cigano...Eu poder encontrar...(VÂNIA STAGGEMEIER)
Sou o pulo do gato
A força do aço
O calor e o cansaço
A palavra esclarecida
Numa voz não mais distorcida!
Sou a vida
Expressa no mais puro tom!
Onde não existe o mau nem o bom Somente .
(Maiara)

3 de fevereiro de 2009

Toda criança é um deus que nasce. Tecido, tapete trançado, espessura de carne feita de tantos, tantos fios. Tantas fibras: luz, treva, espaço, tempo, energia, matéria, matemática, a palavra. O Cristo que nasce é uma criança que nasce. Deus que explode, bendito fruto do vosso ventre, ave, Maria. Somos deuses, por decreto de uma criança que nasce. Carregamo-la conosco: nosso centro. Entre quedas, desistências, covardias e grandezas, somos deuses. Há uma criança divina em nós, que quer nascer. A insofrida antemanhã. Que a cada momento a ajudemos a nascer. A incessante maiêutica. O parto, na agonia, do Caminho, da Verdade, e da Vida. Por mão de mestre Jesus, carpinteiro, companheiro, pescador de peixes e de homens. Lúmen.Hélio Pellegrino

Marcadores